Tenho saído para fotografar graffitis. Isso me faz andar na mesma cidade e pelas mesmas ruas com outro olhar. Sem a pressa e a objetividade do trabalho, mas apenas olhando e vendo. E eles estão em todos os lugares por onde passo todos os dias. Não é preciso ir a periferia, apenas olhar e ver a periferia que está aqui.Não têm nome, não têm casa. São sem posses, sem atenção, sem cuidado, sem forças sequer para se revoltar.Largados e tristes.Só.
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